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Dois militares constituídos arguidos no caso dos comandos

(dr) Exército Português

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Dois militares vão ser constituídos arguidos no âmbito do caso da morte de dois comandos em setembro. Ambos terão falhado no socorro imediato aos soldados que morreram nos primeiros dias do 127º curso, Hugo Abreu e Dylan da Silva.

De acordo com a RTP, os dois militares que estavam na assistência à prova serão ouvidos em sede de interrogatório ainda esta tarde pela procuradora titular do inquérito, Cândida Vilar, no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).

O Correio da Manhã também confirma que dois enfermeiros dos Comandos foram constituídos arguidos no caso das mortes dos militares Hugo Abreu e Dylan Silva, estando em causa a assistência prestada aos 25 feridos na tarde de 4 de setembro, no campo de tiro de Alcochete.

Depois de ter sido ouvido como testemunha o comandante do Regimento dos Comandos, Coronel Dores Moreira, semana passada, o exército fez saber que o inquérito interno feito ao caso tinha permitido identificar “indícios da prática de infração disciplinar” que resultaram na “abertura até à presente data de dois processos disciplinares“.

Até ao momento, ressalva a RTP, não há qualquer confirmação de que os dois militares alvo de processo disciplinar no interior do Exército sejam os mesmos que vão ser esta tarde constituídos arguidos no âmbito do inquérito crime.

Na sexta-feira, o programa da RTP “Sexta às 9” revelara que a investigação da PJ Militar estava praticamente concluída, faltando apenas os relatórios das autópsias aos corpos de Hugo Abreu e Dylan da Silva.

A RTP avança agora que os resultados das autópsias aos instruendos que morreram só serão enviados à procuradora responsável pelo processo no final desta semana, mas que os resultados toxicológicos, que visam determinar se os dois soldados mortos tomaram ou não substâncias proibidas, já estão prontos.

O Correio da Manhã noticia esta terça-feira que existiu erro médico na morte dos comandos.

ZAP

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