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Documentos secretos revelam que Israel vendeu armamento à Argentina durante a Guerra das Malvinas

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O RFA Sir Galahad foi afundado em 1982 na Guerra das Malvinas por um Skyhawk vendido por Israel à Argentina

Documentos oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido agora abertos ao público revelaram que Israel forneceu armamento à Argentina durante a Guerra das Malvinas, em 1982.

Antes do início da guerra, Israel exportou para a Argentina vários aviões de assalto Skyhawk, que foram usados para atacar as forças britânicas destacadas para o conflito, revelou o The Telegraph.

As bombas lançadas desses aviões afundaram quatro navios de guerra britânicos, matando dezenas de soldados, marinheiros e fuzileiros navais.

Segundo o jornalista argentino Hernan Dobry, autor de Operation Israel, um livro publicado em 2011 na Argentina, Israel fornecia clandestinamente armamento a Buenos Aires por via aérea através do Peru.

Os dados agora divulgados mostram que Israel continuou a exportar equipamento militar para a Argentina pelo menos até 1984.

Em vez de negar as vendas de armamento, Israel argumenta que os negócios com a Argentina eram essenciais para sustentar a sua indústria bélica nacional – e que o Reino Unido também fornecia munições para os inimigos árabes de Israel.

De acordo com a RT, o fornecimento de armas à Argentina pode ter sido alimentado pelo velho ódio que os britânicos tinham pelo primeiro-ministro israelita Menachem Begin, líder da milícia judia Irgun que na década de 1940 lutou contra a presença britânica na Palestina.

A Guerra das Malvinas – ou Falklands, como os britânicos lhe chamam – teve início em 1982, depois de a Argentina ter ocupado três arquipélagos – Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul – e terminou 72 dias mais tarde, com a vitória do Reino Unido.

O conflito causou a morte de 649 soldados argentinos e 255 britânicos.

BZR, ZAP

2 Comments

  1. Se não fossem os israelitas seriam os russos, os chineses, os americanos ou os próprios britânicos e tudo seria normal como normal é uns e outros andarem a alimentar guerras sem se importarem das suas consequências.

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