Paulo Novais / Lusa
A taxa de desemprego em novembro caiu para 10,5%, o valor mais baixo desde abril de 2009, segundo a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Dados do INE publicados esta segunda-feira revelam que a população desempregada de novembro foi estimada em 537,7 mil pessoas, tendo diminuído 1,3% em relação ao mês precedente (menos 7,2 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4 581,4 mil pessoas, mantendo-se praticamente inalterada face ao mês anterior.
A taxa de desemprego de novembro é o valor mais baixo registado desde abril de 2009, altura em que ficou nos 10,3%.
Na informação publicada esta manhã, o INE revela que a taxa de desemprego deverá ter fechado o ano de 2016 em 10,2%, dados provisórios que confirmam a tendência de queda.
Este INE…..mas será que alguém acredita nisto?!!? Pessoal a sair do país…a ir para cursos manhosos…pessoas a desistir da inscricão, etc…como é óbvio assim baixa o desemprego nas estatísticas….enfim…mais uma para enganar o povo…
E a taxa de EMPREGO? Dessa estatística não divulgam valores, é?…
Pessoalmente acho o INE credível nas suas análises. Independentemente de gostarmos ou não gostarmos dos numeros, eles são o que são. Parece-me que, simpatias politicas á parte, estes numeros são bons e estão em linha com outros indicadores económicos.
O “Pedro” falou num conjunto de razões que poderiam originar a quebra dos numeros do desemprego. É verdade, são hipóteses que podiam ter esse efeito enganador nos numeros agora apresentados, porém, pelo que li até agora, a ida de portugueses para o estrangeiro dimunuiu. Por outro lado, os cursos não implicam anulação de inscrição nos centros de emprego, nem os estágios implicam anulação também. Nestes ultimos a pessoa mantém inscrição, caso a empresa, depois do estágio, empregue a pessoa, então aí sim, a inscrição é anulada. Por fim, todas as pessoas que se encontrem a receber subsidio de desemprengo estão obrigatóriamente inscritas, contudo, mesmo acabando o subsidio e se a pessoa se mantiver sem emprego, a inscrição mantém-se e a pessoa continua a beneficiar do estatuto de desempregado, com possibilidade de fazer mais cursos ( com uma pequena bolsa, transportes e sub. alimentação pagos pelo INE ) de especialização bem como estágios. A inscrição só é anulada para quem não cumpre com as obrigações determinadas pelo IEFP, quem anula voluntáriamente ou quem arranjou trabalho.