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Danos nas ruínas de Palmira não são irrecuperáveis

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Bernard Gagnon / Wikimedia

Templo de Baal, em Palmira

Templo de Baal, em Palmira

O diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, revelou este sábado que as ruínas de Palmira, um dos principais monumentos arqueológicos do Oriente Médio, sofreram apenas danos recuperáveis, já que não houve combates no seu interior.

De acordo com a agência de notícias espanhola EFE, as ruínas greco-romanas sofreram alguns danos desde que o grupo extremista Estado Islâmico, no ano passado, passou a controlar a região, tendo dinamitado três torres funerárias do século 1, o templo de Bel, de Bal Shamin e o Arco do Triunfo.

Estas ruínas são um dos seis locais sírios da lista do Património da Humanidade da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,

Situada num oásis, Palmira foi no passado um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e um ponto de encontro das caravanas que percorriam a Rota da Seda, que atravessa o árido deserto do centro da Síria.

Nos últimos meses, as ruínas de Palmira converteram-se em cenário da barbárie praticada pelo Estado Islâmico, que as usou como local de assassinato dos seus prisioneiros, como aconteceu em julho, quando 25 soldados sírios foram executados a tiros por menores recrutados pelos radicais.

Antes do início do conflito na Síria, em março de 2011, as ruínas eram uma das principais atracções turísticas do país e da região.

ZAP / ABr

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