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Curiosity começa um novo capítulo em Marte

NASA

A sonda norte-americana Curiosity

A sonda norte-americana Curiosity

A NASA revelou que, após a recolha de uma amostra de pó num dos locais mais bonitos já visitados por uma sonda, em Marte, o rover Curiosity está agora a dirigir-se para destinos com uma maior altitude.

Os destinos incluem um território coberto de hematite – um mineral rico em óxido de ferro – e ainda um local rico em argila.

Estas são as áreas exploração consideradas fundamentais no Monte Sharp, uma montanha na qual o Curiosity tem procurado provas de ambientes antigos e ricos em água, que contrastam com as atuais condições de Marte.

A montanha tem 5,5 quilómetros de altura e situa-se centro da cratera Gale, em Marte – tendo recebido o nome em referência a Robert Sharp, um planetologista da NASA envolvido nas primeiras missões ao planeta vermelho.

“Vamos continuar a averiguar os locais mais altos do Monte Sharp”, afirmou o cientista Ashwin Vasavada, destacando que “mesmo depois de quatro anos de exploração, a montanha ainda tem potencial para nos surpreender completamente”.

Segundo o cientista Michael Meyer, da NASA, esta missão está a ler a história de Marte e a “mudar o conhecimento que há sobre a evolução deste planeta”.

As centenas de fotos que a NASA divulgou nas últimas semanas são algumas das mais de 180.000 imagens que a sonda já captou desde a sua aterragem em Marte, em agosto de 2012.

As fotografias publicadas recentemente incluem um auto-retrato do rover Curiosity, em Murray Buttes, que foi capturado através de uma câmara a cores situada no braço robótico.

NASA / JPL-Caltech

Auto-retrato do Rover Curiosity da NASA

Auto-retrato do rover Curiosity da NASA

“Ao dizer adeus a Murray Buttes, a tarefa do Curiosity é continuar o estudo do potencial para vida em Marte” explica Meyer.

A NASA aprovou a segunda missão prolongada do Curiosity este verão, e poderá ser considerada uma extensão adicional para explorar o resto do Monte Sharp.

A missão do Curiosity já atingiu o seu objetivo principal de determinar se o planeta já teve condições ambientais favoráveis à vida microbiana.

Até hoje, o rover descobriu que a área de Murray Buttes tem bastante lama seca, formada a partir de lama acumulada no fundo de lagos antigos – com uma fonte de energia química e todos os ingredientes químicos necessários para suportar vida.

BZR, ZAP

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