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Crianças recrutadas pelo Estado Islâmico decapitam nove xiitas na Síria

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"Crias do Califado": crianças posam para uma fotografia num campo de treinos do Estado Islâmico perto de Damasco

“Crias do Califado”: crianças posam para uma fotografia num campo de treinos do Estado Islâmico perto de Damasco

Nove crianças recrutadas pelo movimento ‘jihadista’ do Estado Islâmico (EI) decapitaram nove muçulmanos xiitas, denunciou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Em comunicado, a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos explicou que o EI divulgou um vídeo onde aparecem nove crianças a decapitar maiores de idade, acusados de pertencer ao ramo xiita do islamismo, mas não especifica a região ou a data em que estas execuções foram realizadas.

Um porta-voz do EI afirma no vídeo que sua organização não esquecerá o que o “regime ímpio xiita”, em referência ao falecido presidente sírio Hafez al-Assad, fez na década de 1980 com os muçulmanos da cidade de Hama.

As crianças, oito dos quais aparecem encapuzadas nas fotos, estavam também munidas de metralhadoras automáticas.

Segundo o Observatório, o Estado Islâmico recrutou pelo menos 400 menores de idade nas regiões que controla na Síria, desde o início deste ano, e chama-lhes “crias do califado“.

O EI recrutam principalmente menores que vivam perto dos seus quartéis, que frequentem escolas ou mesquitas, e em particular os que assistem às execuções e punições jihadistas, como apedrejamentos, decapitações, crucificações e chicotadas.

Os menores recrutados são submetidos a cursos de instrução militar e religião.

Forças tunisinas matam nove jihadistas

As forças tunisinas mataram nove homens pertencentes ao principal grupo jihadista do país, acusado de ter orgazizado o ataque ao museu nacional, revelou hoje o Ministério do Interior.

“Nove terroristas foram mortos ontem à noite (sábado) nas montanhas de Sidi Aich”, centro-oeste da Tunísia, detalhou o porta-voz do ministério, Mohamed Ali Aroui.

Esta região está localizada a cerca de 50 quilómetros da fronteira com a Argélia, mas muito mais a sul da zona de atividade habitual do grupo jihadista que as forças tunisinas perseguem há mais de dois anos.

/Lusa

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