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Compra de seguros de vida aumenta 40,3%

SXC

foto: sxc

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A produção de seguro direto nas empresas de seguros supervisionadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) aumentou 23,8% até setembro, face ao mesmo período de 2012, para 8.913 milhões de euros, sobretudo dinamizada pelo ramo ‘vida’.

Segundo o Relatório de Evolução da Atividade Seguradora do ISP, cujos dados relativos ao terceiro trimestre foram hoje divulgados, a produção de seguros do ramo ‘vida’ aumentou 40,3%, para 6.408 milhões de euros, enquanto que a dos outros ramos caiu 4,8%, para 2.504 milhões de euros.

De registar que este progresso do ramo ‘vida’ em 2013 acontece após dois anos de decréscimos, em 2011 e 2012, e “resultou, principalmente, do incremento da produção da modalidade ‘vida’ não ligados a fundos de investimento”, referem.

Já a produção de ‘não vida’ diminuiu em linha com a tendência dos dois anos anteriores, fruto de variações negativas em quase todos os grandes segmentos de negócio, desde os acidentes de trabalho (menos 9%, para o valor mais baixo dos últimos anos), ao incêndio (menos 0,6%) e ao automóvel (menos 7,9%).

A exceção foi o ramo ‘doença’, cujos prémios brutos emitidos de seguro direto aumentaram 2,9%.

Quanto aos custos com sinistros globais, diminuíram, de janeiro a setembro, mais de 12,1% em termos homólogos, para 7.975 milhões de euros.

Segundo o ISP, esta evolução dos custos foi, tal como a da produção, “fortemente” influenciada pela variação do ramo ‘vida’ (menos 15%), embora os ramos ‘não vida’ também tenham apresentado uma ligeira diminuição (menos 0,3%).

Em setembro, a taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se em 228% e o resultado líquido global apurado atingiu os 546 milhões de euros, com 34 das 42 empresas de seguros a apresentarem valores positivos.

Conforme nota o ISP, “como é usual”, as entidades especializadas no ramo ‘vida’ tiveram uma taxa de cobertura inferior à dos operadores focalizados nos ramos ‘não vida’ (238% e 256%, respetivamente).

Já as empresas mistas apresentaram o rácio mais baixo, na ordem dos 209%.

/Lusa

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