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Coligação PSD-CDS acabou

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PSD / Flickr

Os presidentes do CDS-PP, Paulo Portas, e do PSD, Pedro Passos Coelho

Os presidentes do CDS-PP, Paulo Portas, e do PSD, Pedro Passos Coelho

Passos Coelho anunciou esta quarta-feira à noite que a coligação de direita acabou.

À saída do lanche de natal da bancada social-democrata, o presidente do PSD explicou que “PSD e CDS tinham um acordo de coligação de governo. O acordo acabou com o fim do governo“.

Para Passos, “não é preciso ter um ato formal” que oficialize o fim da coligação, sendo que o CDS vai continuar a ser um “interlocutor privilegiado”.

O presidente do PSD admitiu que tem com o CDS uma “boa relação, e isso refletir-se-á, tenho a certeza, nos tempos mais próximos, porque teremos possibilidade de articular posições, de coordenar ações. Não precisamos de uma coligação de oposição para o fazer”.

“Os partidos são diferentes, têm cada um deles o seu espaço natural, mas são afins, são próximos, tiveram entendimentos importantes para o país, e podem vir a ter entendimentos importantes para o país no futuro também”, macrescentou Passos Coelho.

Sobre os militantes de PSD e CDS que pedem o fim da coligação, Passos Coelho admitiu já ter “lido uma ou outra referência”, mas diz que essas pessoas certamente estão “desligadas ou desatentas”, uma vez que no dia em que o governo cessou funções também a coligação chegou ao fim.

Bom Dia

4 Comments

  1. Parece-me mais que evidente que Passos Coelhoo em breve deixará a liderança do PSD. Tudo se tem preparado, mesmo dentro do partido ,para tal. E acabada agora a Coligação, o que em verdade não irá prejudicar o CDS PP, os votos que o PSD, com Passos Coelho só,, sem Coligaçºão, serão ao nível do PS. Assim o PSD nunca mais chegará ao governo e, na oposiçºao, se a conjuntura internacional for favorável, não se sabe ! irá certamente desgastar-se cada vez mais.

  2. A coligação “acaba” temporariamente, porque daqui a quatro anos, o PSD isoladamente não consegue maioria absoluta. O CDS, como partido do meio da tabela, com o Portas, que não sai, terá a votação dentro do habitual. Então para formar uma possível maioria, como é que a direita vai fazer ? O óbvio. Uma “nova” coligação. A não ser que o A. Costa crie o cargo de vice-primeiro e, aí pode convidar o Portas que, para se mostrar aceitará, irrevogavelmente, o cargo de bom grado.

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