Chhor Sokunthea / World Bank
Já há um dispositivo que torna possível controlar a gravidez em permanência sem danos para o feto. Cientistas russos desenvolveram um aparelho que permite detectar os mais pequenos desvios no desenvolvimento do feto e corrigi-los.
A condição do feto no útero materno é estudada por muitos métodos, mas todos eles são insuficientes, mesmo quando funcionam em conjunto.
As ecografias, o registo sincronizado da frequência cardíaca fetal e das contracções uterinas, a auscultação normal dos batimentos cardíacos da criança e as análises são absolutamente necessárias, mas não mostram o quadro completo da saúde do feto.
É necessário uma monitorização permanente – inclusivamente remota – dos vários aspectos da vida do feto.
Cientistas da Diagnostika+, uma empresa de Tomsk, centro científico e universitário na Sibéria Ocidental, encontraram a solução para o problema.
Os engenheiros criaram um monitor especial para a vigilância regular do bem-estar fetal, que determina as características vitais do feto através do controle dos indicadores biológicos do organismo da mãe e da criança.
Isso inclui o peso, o comprimento do feto no útero da mãe, o funcionamento cardíaco, o desenvolvimento do cérebro, entre outros parâmetros.
Até agora, esta informação era recolhida com recurso a diversos tipos de ecografia. Mas estas não são inócuas para a saúde da criança e não podem ser realizadas com frequência.
“A nova invenção não possui tais limitações – não influi na saúde fetal, mas regista com precisão todas as suas alterações”, explicou o director da Diagnostika+, Artiom Bureev, à RVR.
“Por vezes basta falhar uma análise, determinado momento, para que um processo patológico passe despercebido e se desenvolva até ser demasiado tarde”, refere Bureev.
“A nossa invenção irá ajudar os médicos a tomar medidas atempadas”, conclui.
ZAP / RVR
