Charlie Hebdo regressa a 25 de fevereiro

petit zozio / Flickr

Charb, cartoonista do jornal satírico Charlie Hebdo, assassinado em Paris por extremistas islâmicos

Cerca de oito milhões de exemplares da edição do semanário satírico francês Charlie Hebdo, publicada depois dos atentados em janeiro em Paris, foram distribuídos em todo o mundo, de acordo com o distribuidor da publicação.

Foram impressos 7.950 milhões de exemplares do número 1179 do Charlie Hebdo, o primeiro depois do ataque à sede da redação, que matou 12 pessoas, incluindo cinco caricaturistas, entre os quais o director do jornal Stéphane ‘Charb’ Charbonnier.

O ataque à sede do Charlie Hebdo ocorreu por volta do meio-dia de 7 de janeiro.

Dois homens armados, que se viria a apurar serem os radicais islamistas Said e Cherif Kouachi,  entraram na sala da redação, onde a equipa estava reunida, e abriram fogo, matando 12 pessoas.

A tiragem final da edição foi revelada, um mês depois do ataque, pelo director da MLP, a distribuidora da publicação. Segundo o mesmo responsável, cerca de 760 mil dos exemplares impressos foram exportados para 25 países.

Em entrevista ao Journal du Dimanche, o responsável referiu que para evitar “a especulação”, será feito um balanço “para determinar a possibilidade de uma nova tiragem”.

Na terça-feira, o novo director do Charlie Hebdo, Eric Portheault, anunciou que o número de assinantes do semanário ultrapassou a barreira dos 200 mil.

Entretanto, Laurent Léger, um dos jornalistas do Charlie, revelou no seu twitter que o próximo número do jornal deverá estar nas bancas a 25 de fevereiro.

No início do mês, a redação do jornal satírico tinha confirmado que a equipa ia de férias por tempo indeterminado e não iria publicar o próximo número em fevereiro.

ZAP / Lusa

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