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Centeno prevê continuação de crescimento económico em 2017

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Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt

O ministro das Finanças, Mário Centeno

O ministro das Finanças, Mário Centeno

O ministro das Finanças, Mário Centeno, prevê que o investimento continue a crescer em 2017, e considera que a economia portuguesa “está dotada de sólidos alicerces” para garantir um crescimento económico sustentado.

“Temos uma economia mais sólida. O investimento cresceu no final de 2016 acima dos 3%, reforço que é fundamental para prosseguirmos em 2017 um crescimento sustentável”, indicou o ministro das Finanças numa mensagem enviada ao Fórum Empresarial do Algarve, que decorre em Vilamoura, no Algarve.

Na mensagem lida pelo secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, o titular da pasta das Finanças justificou a sua ausência no encerramento no Fórum Empresarial com “um impedimento de última hora”.

De acordo com o governante, a economia portuguesa “cresceu acima das estimativas existentes”, registando um valor de 1,9% entre Dezembro de 2015 e o mesmo mês de 2016.

“Resulta na maior taxa de variação homóloga de crescimento desde o segundo trimestre de 2010”, sublinhou.

Mário Centeno justificou a evolução registada no final do ano passado, com o apoio de “iniciativas concretas, como os programas Capitalizar, o Semente ou o Indústria 4.0, que estão ao serviço das empresas e da economia”, prevendo um contributo crescente do programa Portugal 2020.

O governante destacou também “a importância que o Governo coloca na internacionalização da economia”, indicando que as exportações tiveram um crescimento superior a 10% no final de 2016, devido ao empenho das empresas portuguesas”.

Na mensagem, Mário Centeno lembrou que “empresas mais sólidas e competitivas, são geradoras de emprego”, indicando que o desemprego caiu 14,3% em 2016 registando-se um aumento de 82 mil empregos no final do mesmo ano”.

“Corresponde a uma redução de 90 mil desempregados face ao final de 2015″, acentuou o ministro das Finanças, frisando que “são tendências para manter em 2017”.

Mário Centeno sublinhou que “todos os sucessos do país, que muitos tardam em aceitar e reconhecer”, devem-se a um trabalho que não se esgotou em 2016, sendo os resultados um meio para acumular credibilidade e capacidade de alcançar “os objectivos exigentes“, em 2017.

“Portugal vai, finalmente, sair do procedimento por défice excessivo, o que permitirá reforçar a confiança na nossa economia, tanto a nível nacional com o internacional e reforçar a nossa capacidade de investir em reformas que aumentem a nossa competitividade”, conclui a mensagem de Mário Centeno enviada aos empresários reunidos no Algarve.

// Lusa

13 Comments

  1. Êste Cêntênô téin úmâ sórtê dus diáchus pur âs fínânssaz nõ côbráréin ímpôstô dâ mêntíra ô aíndâ tínhâ tôôôdu u sêu pâtrímóníu pênhúrádô!

    • Já que escreves tão bem “romeno”, aproveita, já que não estás contente por cá, e faz o que o teu “patrão” mandou, há uns tempos, muitos portugueses fazerem. Emigra…prá Roménia.

      • Câ gândâ pulémíca qându u Passos sújeríu â ímígrâssãom!!! Mâs qandu u Costa fês u mêsmu já êrâ túdô nórmâlíçímô i âpênâs sínáís dus têmpus mõdérnus!!!

        (Óh cáru ZAP, â. mínhâ rêspóstâ ântêríôr áu Bitaite nã êntrô nô çistêmâ? )

      • Caro Simplório,
        Nós quando éramos pequeninos gostávamos todos de brincar à linguagem dos Pês, mas agora que somos crescidos os nossos sistemas de anti-spam enviam logo para o líxú os comentários que escreve nesta língua peculiar que inventou.

  2. Tomara que os portugueses saibam reconhecer mérito onde há mérito, para que isso possa servir de estimulo, aos governantes e continuem empenhados em grandes e bons objectivos.
    Os portugueses precisam de bons governantes mas, os bons governantes também precisam de ser reconhecidos.

      • Se bem me lembro, em 2010, dois anos depois do Lehman Brothers, “os resultados mostravam o contrário”. Mas em março de 2011 já só havia dinheiro para pagar salários da função pública até maio – e lá teve o Teixeira dos Santos, esse direitolas subversivo, de convencer o Sócrates – outro subversivo direitolas – a chamar o FMI. Que pena!

      • Dá para ver que ou está esquecido, ou está a fazer-se de esquecido.
        Desde quando é que, em 2010, os resultados eram bons ou o governo da altura dizia que eram bons, ou os numeros oficiais, internos e externos, diziam que eram bons? Nunca.
        O que o governo dizia era, que tinhamos problemas, resultantes do impacto da crise mundial, mas que tinhamos capacidade de os resolver sozinhos, nunca esconderam os problemas nem o poderiam fazer, até porque os dados oficiais eram claros, o desemprego estava a aumentar, o défice estava a subir, os juros também. Aliás, a necessidade dos “pec’s” também o confirmavam.
        Hoje o que o caro fsc tem, são numeros oficiais externos/ internos bons, que superaram expectativas dentro e fora do país, e uma Alemanha a começar a perceber que, o mau estar provocado pelas suas ” orientações” pode levar a muitos outras saídas da UE. A França, se Marine ganhar, será a próxima. Um eventual colapso do bloco UE , representa o fim da galinha dos ovos de ouro, para os alemães que, curiosamente ou talvez não mostram agora um pouco mais de flexibilidade.
        Portanto, caro fsc, não compare o que não é comparável, nem se ponha a inventar. Vá ler os jornais e notícias da altura e veja se encontra lá alguma coisa sobre o governo de então, a dizer que estava tudo óptimo.

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