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Caso dos “vouchers” do Benfica deverá ser arquivado

Duss91 / Flickr

A Polícia Judiciária e o Ministério Público concluíram que as ofertas do Benfica aos árbitros não constituem crime, preparando-se para arquivar a investigação.

A investigação à volta do caso dos “vouchers” do Benfica a árbitros portugueses prepara-se para ser arquivado, avança esta terça-feira o Diário de Notícias.

Em declarações ao jornal, duas fontes judiciais ligadas ao processo confirmaram que tanto a PJ como o Ministério Público concluíram que não existe crime.

No entanto, acordaram dar todos os passos para que o resultado final da investigação possa ser “imaculado”, escreve o DN.

Ontem, o Jornal de Notícias tinha avançado que estavam a ser investigadas as últimas três épocas em que os encarnados foram campeões, ou seja, as épocas 2013/14, 2014/15 e 2015/16.

Além disso, o estádio da Luz já tinha sido alvo de buscas, onde foram apreendidos documentos do departamento financeiro do clube.

Ao que o DN apurou, a PJ encontra-se ainda a recolher depoimentos e a analisar os dados recolhidos na SAD, pelo que a investigação deverá prolongar-se por mais algumas semanas.

No entanto, mesmo que o processo venha a ser arquivado, isso não significa que fica definitivamente encerrado e tudo por causa de um elemento: o fator Dias Ferreira.

O ex-dirigente do Sporting constituiu-se como assistente no processo, podendo pedir a abertura de instrução e até propor a realização de outras diligências.

“O objetivo é poder colaborar em assuntos que conheço há muitos anos, do fenómeno da arbitragem. Posso sugerir, fazer perguntas ou que se convoquem determinadas pessoas que eu saiba que podem saber alguma coisa, no fundo auxiliar a instrução tanto quanto possível”, chegou mesmo a dizer o dirigente à Sporting TV, citado pelo diário.

Esta investigação começou depois das denúncias feitas por Bruno de Carvalho, atual presidente do Sporting, no programa de televisão “Prolongamento”, da TVI24.

O dirigente leonino acusou o clube rival de subornar árbitros com prendas e jantares no valor de 250 mil euros por ano.

ZAP

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