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Cada vez mais britânicos querem ficar na União Europeia

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World Economic Forum / Flickr

O primeiro ministro britânico, David Cameron

O primeiro ministro britânico, David Cameron

Cada vez mais britânicos querem que o Reino Unido permaneça na União Europeia, um número que aumentou de 46% para 55% nos últimos dois anos.

De acordo com um inquérito do Pew Research Center, o apoio dos britânicos para a permanência na União Europeia subiu para 55%, cinco pontos percentuais acima dos 50% de 2014 e ainda mais afastado dos 46% de 2013.

“As notícias sobre a morte da União Europeia foram manifestamente exageradas”, começa a apresentação do relatório, parafraseando Mark Twain.

Os resultados surgem um mês depois das eleições britânicas, a 7 de maio, nas quais David Cameron foi reeleito. O primeiro-ministro aponta para o fim de 2017 um referendo sobre a permanência do Reino Unido entre os estados-membros da UE, mas tentará antes de estabelecer reformas que permitam mudar a relação do governo com Bruxelas.

Há dois anos, o Reino Unido estava dividido em partes iguais entre os 46% que queriam permanecer na UE e os 46% que queriam a “independência”. No entanto, atualmente, apenas 36% dos britânicos apoiam a saída da União Europeia.

O apoio à UE é maior na faixa etária dos 18 aos 29 anos, onde 69% apoia a permanência contra apenas 25% que prefere a saída. Por outro lado, os britânicos acima dos 50 anos foram os mais céticos.

De acordo com os dados recolhidos pelo Pew, “há mais probabilidades de encontrar defensores da permanência entre as pessoas mais à esquerda, tal como acontece com os inquiridos que têm uma licenciatura, em comparação com os que não têm um diploma universitário”.

Contudo, os britânicos continuam a ser os mais céticos, em geral, em relação ao bloco entre os outros grandes países europeus que fizeram parte do estudo do Pew Reaearch Center: Polónia, Itália, Espanha, Alemanha e França.

No geral, a pesquisa mostra que 51% dos britânicos vêem a UE de forma favorável, comparado com 55% dos franceses e 58% dos alemães. Os polacos foram, deste grupo, os mais favoráveis à comunidade de estados-membros, com 72% de aprovação.

As entrevistas foram conduzidas entre 7 de abril e 13 de maio.

ZAP

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