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Banco de Portugal quer limitar comissões das contas à ordem

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filipe.garcia / Flickr

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O supervisor bancário lançou esta segunda-feira uma série de recomendações sobre boas práticas no comissionamento de contas de depósito à ordem, considerando que, por exemplo, a anuidade do cartão de débito deve ser englobada na comissão da conta à ordem.

“O Banco de Portugal reconhece que é legítimo as instituições cobrarem uma comissão de manutenção de conta de depósito à ordem, na medida em que constituiu uma retribuição por serviços prestados”, lê-se num comunicado divulgado pela entidade.

Porém, o supervisor “entende que estes serviços devem incluir a disponibilização de instrumentos para movimentação dos depósitos, pela essencialidade que revestem nas contas de depósito à ordem”.

Assim, a instituição liderada por Carlos Costa “recomenda que a comissão de manutenção da conta de depósito à ordem englobe a anuidade do cartão de débito e a realização de, no mínimo, três levantamentos mensais ao balcão”.

O Banco de Portugal considerou ainda “inadequada a prática comercial de fazer variar o montante da comissão de manutenção em função de saldos médios das contas de depósito à ordem”.

A entidade realçou que “está ciente de que as recomendações expressas podem implicar ajustamentos consideráveis por parte das instituições de crédito”, mas exortou-as a “adoptar essas recomendações com a maior celeridade”.

/Lusa

1 Comment

  1. Todos as pessoas, actualmente, são práticamente, obrigadas a ter uma conta bancária. Pois,para o pagamento da sua reforma, do seu ordenado,terá de ser atrvés de uma conta e no caso de empresa, acontece o mesmo, todos os seus movimentos , terão obrigatóriamente de ser feitos, via banco.Não temos alternativa, não temos a possibilidade de escolha.Assim,não pode ser deixado á banca, a possibilidade de se aproveitar desta imposição, como tem acontecido,para nos sacarem da conta, o valor que quizerem, e de acordo com suas necessidades financeiras. Também, como todos sabemos , infelizmente,os bancos, não são entidades de bem, tal como o estado, pois como todos sabemos,aqueles, são uma extensão deste.Assim, não parece que os bancos possam aceitar esta recomendação sem lhes dar a volta e ficar tudo igual. Também, como diz, fez recomendações ar Sr. Ricardo salgado, e nada aconteceu.

    Sr. Carlos Costa! de uma vez por todas, zele pelas pessoas, não pelos Bancos

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