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Coimbra confirma 3 mortos com bactéria hospitalar resistente a antibióticos

Tânia Rêgo / ABr

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A bactéria altamente resistente a antibióticos que infectou mais de uma centena de pessoas no Hospital de Gaia no ano passado deixa agora 21 doentes internados em Coimbra.

De acordo com o Jornal de Notícias, os pacientes portadores da Klebsiella pneumoniae, uma bactéria resistente a carbapenemes (KPC), um antibiótico “bomba”, que matou três pessoas no hospital de Gaia em 2015, encontram-se em isolamento no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra “para prevenir a eventual disseminação”.

O JN avançava inicialmente que seriam 24 doentes isolados, mas o Público retificou entretanto o número para 21. Entre as medidas de contenção estão o uso de equipamentos de proteção e material descartável por parte dos profissionais de saúde e a proibição do contacto físico, além da desinfecção reforçada.

Há ainda mais cinco doentes colonizados (sem infeção) que estão nos cuidados intensivos “por outras causas clínicas”, de acordo com o gabinete coordenador local do Programa de Prevenção e Controlo das Infeções e das Resistências ao Antimicrobianos do CHUC.

O CHUC confirmou ao Público que três doentes infectados morreram – idosos que apresentavam um quadro clínico grave -, mas sublinha que ainda não se pode falar em “surto”.

A bactéria em causa transmite-se através de secreções e pelo contacto direto com o doente, e pode também estar presente em alimentos que não tenham sido bem lavados. Pacientes idosos e com o sistema imunitário mais debilitado são o principal foco de preocupação.

ZAP

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