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Autoeuropa vai produzir novo modelo VW e criar 500 empregos

Dave Pinter / Flickr

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O investimento na nova plataforma tecnológica que a Volkswagen Autoeuropa pretende realizar em Portugal vai permitir à fábrica de Palmela produzir um novo modelo, o qual ainda não está definido, disse hoje o diretor-geral.

A Volkswagen Autoeuropa assinou hoje uma candidatura de incentivos com a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, que inclui um investimento de 670 milhões de euros e a criação de 500 empregos entre 2014 e 2019.

Em conferência de imprensa, após a assinatura do contrato de intenções com a AICEP, quando questionado sobre se haverá um novo modelo para a Autoeuropa, o diretor-geral, António Melo Pires comentou: “Se estivéssemos a investir numa nova plataforma para não fazer um carro seria estranho”.

Ou seja, “pressupõe-se que a nova plataforma vai derivar num novo carro ou novos carros, o que não está definido ainda é a data de entrada da produção e qual o carro que vai ser construído em cima dessa plataforma”, explicou.

“A mais-valia deste investimento é de poder adaptar a fábrica para uma nova tecnologia de plataformas onde poderão vir a ser construídos modelos de uma nova geração, não só um, vários modelos podem ser adaptados. Nesta fase não temos ainda decidido o modelo que vai ser construído”, acrescentou.

Questionado sobre quando espera que as negociações para a assinatura do contrato final de investimento estejam concluídas, António Melo Pires disse ter a expectativa de que “a decisão final seja tomada até final deste semestre”.

Quanto à contratação dos 500 postos de trabalho diretos, “depende da data de introdução do novo modelo”, disse, adiantando que tal acontecerá “pouco antes do início da produção”.

Em relação ao montante máximo de incentivos que Portugal pretende atribuir ao projeto de intenções de investimento da Volkswagen Autoeuropa, o presidente da AICEP, Pedro Reis, adiantou que as negociações são confidenciais e que a entidade será célere no processo tanto “quanto for possível”.

“Iremos negociar [os máximos incentivos] com os limites definidos” pela União Europeia e pelo Estado português, acrescentou Pedro Reis.

/Lusa

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