Auto-estradas da Douro Litoral podem tornar-se novo caso Banif

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DR AEDL Douro Litoral

Auto-estrada A41, também conhecida por CREP – Cintura Regional Exterior do Porto.

A concessão do Douro Litoral, que envolve as auto-estradas A32, A41 e A43, situadas no Grande Porto, está há dois anos a tentar receber uma indemnização do Estado. A decisão pode sair finalmente durante 2016, e se favorecer a concessionária a meta do défice fica em causa.

O risco que este caso representa, em termos orçamentais, é assumido pelo próprio governo no Programa de Estabilidade recentemente aprovado, conforme reporta o Jornal de Notícias. O Executivo menciona que se trata de uma “contingência financeira”, mas o jornal questiona se este não “será um outro caso Banif”.

A empresa Douro Litoral “pede uma reposição de equilíbrio financeiro de 1.350 milhões de euros, cerca de 0,8% da riqueza produzida pelo país”, destaca o JN, frisando que se o Estado for obrigado a pagar este valor, a meta do défice, que o governo coloca nos 2,2% do PIB, se tornará impossível de alcançar.

As três auto-estradas abrangidas pela concessão, situadas no Grande Porto, têm tráfego reduzido e são apontadas pelo governo, no Programa de Estabilidade, como representativas de “65% do total das contingências financeiras identificadas nas Parcerias Público-Privadas rodoviárias no final de 2015″.

O JN refere que, no total, estas contingências rodoviárias ascendem a 2.700 milhões de euros, enquanto, em 2013, eram de 3.500 milhões de euros.

ZAP

4 Comments

    • Quem os fez é que tem que arcar com as consequências; não é o povo!!
      Tem que se acabar de vez com esses advogados parasitas que gravitam à volta dos governos apenas e só para fazer estas belas negociatas!!

  1. Mais uma prova de que não se deve dar o passo maior que a perna, agora temos essas grandes obras praticamente às moscas porque o zé povinho não tem dinheiro para suportar tantas despesas, é o preço dos automóveis sempre a subir sobretudo com mais impostos, é o preço do combustível a aumentar pela mesma razão, as portagens sempre mais caras quando não deveria de as haver, portanto está visto que mais tarde ou mais cedo a grandeza desmesurada acaba por dar barraca.

    • Temos?!
      Pois… agora só falta dizeres onde é que o “zé povinho” concordou em fazer essas obras!!
      Se o povo nada soube, nada tem que pagar (como é óbvio)!!!

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