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Áustria acusa a Grécia de agir como “agência de viagens” de refugiados

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Werner Faymann / Wikimedia

O Canceler da Áustria, Werner Faymann

O Canceler da Áustria, Werner Faymann

O chanceler da Áustria, Werner Faymann, acusou este domingo a Grécia de se comportar “como uma agência de viagens”, por encaminhar os requerentes de asilo para outros destinos europeus, em vez de acolhê-los no país.

“Eu não compreendo a política dos gregos. É inaceitável que a Grécia atue como uma agência de viagens”, que encaminha os refugiados para outros destinos europeus, disse Werner Faymann, em declarações ao jornal diário Österreich.

A Grécia recebeu no ano passado 11 mil pedidos de asilo e a Áustria 90 mil.

O desentendimento entre Viena e Atenas intensificou-se depois de a Áustria ter definido, há cerca de uma semana, quotas para imigrantes que pretendam entrar em seu território, imitando os seus vizinhos nos Balcãs, o que criou um gargalo na Grécia.

A Áustria, que tem 8,5 milhões de habitantes, enquanto a Grécia tem aproximadamente 11 milhões, afirma que é um dos países da União Europeia que acolheram mais migrantes por habitante no ano passado, depois da Suécia.

O país aceitou receber cerca de 37,5 mil refugiados suplementares este ano. Algo que, se fosse aplicado em toda a União Europeia, permitiria acolher 2 milhões de migrantes, diz Werner Faymann.

Em 2015 alcançaram as costas gregas a partir da Turquia cerca de 851 mil migrantes e refugiados, com 103 mil salvos pela guarda costeira.

A maioria era proveniente da Síria (57%), do Afeganistão (24%) e do Iraque (9%).

Atenas argumenta ter gasto mais de 350 milhões de euros apenas em operações de resgate, transporte, acolhimento e realojamento dos refugiados.

Dos 446 milhões de euros de financiamento prometidos por Bruxelas – com um quarto desse valor a ser pago pelos contribuintes gregos – foram disponibilizados apenas 33 milhões de euros para dar resposta à crise migratória.

ZAP / ABr

1 Comment

  1. Os Gregos nm para eles têm dinheiro que fara p/ os outros. Alguns países da UE tem a MANIA que todos os países da UE tem deveres, ora os deveres devem ser equacionados conforme o poder económico de cada um, isto é como governar uma casa, e há dinheiro compra-se senão há não se compra. Os refugiados neste momento económico é a mesma coisa. Lamentamos mas estamos a matar os europeus de fome para dar aos outros? Conclusão a UE não dá aos Europeus mas dá ajuda aos refugiados? Isto é um contra senso. Estas guerras são tudo jogadas politicas e quem se TRAMA é sempre o ze LORPA.

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