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Ativistas angolanos condenados a penas de prisão entre dois e oito anos

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dr redeangola.info

Luaty Beirão, músico luso-angolano

Luaty Beirão, músico luso-angolano

Ativistas foram esta segunda-feira condenados pelos crimes de atos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores, com penas que variam entre os dois e os oito anos de prisão.

Os 17 ativistas angolanos foram considerados culpados dos crimes de “atos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores”, noticiou o site Rede Angola, citado pelo jornal Público.

Os membros do grupo foram condenados a penas de prisão que variam entre dois e oito anos, nos quais se inclui Luaty Beirão, o rapper luso-descendente que fez greve de fome durante 36 dias.

Segundo avança o mesmo site angolano, o músico foi condenado a cinco anos e seis meses e Domingos da Cruz, considerado o líder do grupo, vai cumprir a pena mais pesada: oito anos e seis meses.

Os restantes ativistas angolanos – Nuno Dala, Sedrick de Carvalho, Nito Alves, Inocêncio de Brito, Laurinda Gouveia, Fernando António Tomás “Nicola”, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Osvaldo Caholo, Arante Kivuvu, Albano Evaristo Bingo, Nelson Dibango, Hitler Jessy Chivonde e José Gomes Hata – foram condenados a quatro anos e seis meses de prisão.

A pena mais leve foi atribuída a Rosa Conde e Jeremias Benedito, que vão cumprir uma pena de dois anos e três meses de prisão.

Segundo o Observador, os ativistas terão ainda de pagar uma taxa de justiça no valor 50 mil kwanzas, cerca de 280 euros. A defesa dos arguidos e o Ministério Público já anunciaram que vão recorrer da decisão.

O caso destes 17 ativistas, quinze estavam em prisão domiciliária desde dezembro do ano passado, começou em junho, quando foram acusados de preparar um golpe de Estado contra o presidente José Eduardo dos Santos.

ZAP

2 Comments

  1. Numa angola dominada pelo nepotismo, pelo constante atropelo pelos direitos humanos, pela corrupção, não é de admirar estas sentenças provenientes duma justiça que serve obedientemente o poder politico.

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