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Arafat afinal não morreu envenenado

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Hans Jørn Storgaard Andersen / wikimedia

Yasser Arafat (foto: Hans Jørn Storgaard Andersen / wikimedia)

Yasser Arafat

Os peritos franceses encarregados de investigar a morte de Yasser Arafat afastaram esta terça-feira a hipótese de envenenamento do líder palestino, segundo fonte próxima do processo citada pela imprensa francesa.

“O relatório afasta a tese de envenenamento e vai no sentido de morte natural”, disse a fonte. Os peritos franceses concluíram que Arafat morreu devido a “uma infeção generalizada”.

A conclusão difere da anunciada em novembro por peritos suíços, que indicaram ter detectado nos restos mortais de Arafat concentrações de polónio 210 até 20 vezes superiores às normais.

Foram examinadas 60 amostras por três equipes de investigadores suíços, franceses e russos, que trabalharam separadamente e sem contacto umas com as outras.

Em Paris, ao saber que especialistas franceses excluíram a hipótese de envenenamento, a viúva Suha Arafat pediu que se cruzem os dados das investigações sobre a morte do marido. Em entrevista, Suha disse que confia “na Justiça e na ciência” e defendeu a comparação dos resultados encontrados pelos peritos suíços com as concluções dos investigadores franceses.

Yasser Arafat morreu a 11 de novembro de 2004 num hospital militar francês, em Paris, após sofrer um derrame cerebral e uma hemorragia provocados por uma infecção desconhecida, sem que os médicos soubessem determinar a causa exacta da morte. O corpo não foi autopsiado na altura, a pedido da viúva, Suha Arafat.

Em julho do ano passado, no entanto, a viúva apresentou na Justiça francesa uma queixa contra desconhecidos, depois da descoberta de elevados níveis de polónio 210, uma substância radioactiva altamente tóxica, nos objectos pessoais do marido. Os juízes de instrução encarregados da investigação ordenaram a exumação do cadáver, o que foi feito em novembro.

Arafat foi durante 35 anos o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Em 1994, tornou-se presidente da Autoridade Nacional Palestina.

/ABr /BBC

1 Comment

  1. A mãozinha sionista a comandar estes pseudo-cientistas franceses.

    Não fosse a França, desde os tempos de Napoleão, um país completamente dominado pela judearia sionista.

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