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António Costa reeleito secretário-geral do PS

José Coelho / Lusa

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António Costa foi reeleito secretário-geral do PS em eleições directas pelos militantes socialistas entre sexta-feira e sábado, tendo 95,3% dos votos contra 2,8% do ex-dirigente Daniel Adrião, quando estão apurados 92,7% do universo eleitoral.

Estes dados foram transmitidos à agência Lusa pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso do PS, Francisco César.

De acordo com o presidente da COC do PS, faltam ainda apurar os votos de 58 secções deste partido, sendo previsível que a percentagem de reeleição de António Costa possa ainda subir ligeiramente.

Francisco César adiantou que o universo eleitoral dos militantes socialistas com capacidade eleitoral, incluindo as regiões autónomas dos Açores e Madeira e as secções das federações da Europa e Fora da Europa, é de 49127.

Entre sexta-feira e sábado votaram nas eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS e na escolha dos delegados ao congresso 63,8% do total de militantes com capacidade eleitoral.

Para o Congresso Nacional do PS, que se realiza entre 3 e 5 de Junho, na Feira Internacional de Lisboa, estiveram em disputa 1763 delegados.

É já certa a eleição de 21 delegados por parte do ex-dirigente socialista Daniel Adrião, sendo os restantes afetos a listas de apoio à moção de estratégia global de António Costa, intitulada “Cumprir a alternativa, consolidar a esperança”.

Até ao encerramento da contagem, Daniel Adrião, primeiro subscritor da moção “Resgatar a democracia”, espera ainda atingir um total de 24 delegados ao congresso.

Para a liderança do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, candidatou-se sem qualquer oposição a deputada do PS e ex-secretária de Estado Elza Pais, que obteve 88,7% dos votos.

Já a lista para a Comissão Política afeta à candidatura de Elza Pais registou 85,33%.

Os resultados das eleições de delegados ao congresso nacional e das directas para o cargo de secretário-geral do PS serão validados na segunda-feira pela Comissão Organizadora do Congresso.

/Lusa

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