/

Alunos do 1º ciclo vão ter aulas de programação

2

O Ministério da Educação vai testar, já próximo ano letivo, a introdução da programação nos currículos escolares do 3º e 4º anos.  O projeto-piloto, que já tem 65 escolas inscritas, poderá servir de ponto de partida para inclusão da programação nos currículos escolares.

O projeto Iniciação à Programação no 1º Ciclo do Ensino Básico, nesta primeira fase, será incluído apenas nas escolas que demonstrem interesse pela matéria e que nele se inscrevam – até o final de março já eram 65 as escolas inscritas, mas os agrupamentos têm até 15 de abril de 2015 para, através do preenchimento de um formulário, identificar as escolas que pretende inscrever neste projeto-piloto.

Esta iniciativa poderá ser dinamizada quer na Oferta Complementar quer nas Atividades de Enriquecimento Curricular, e a Direção Geral de Educação (DGE) está a preparar ações de formação para professores no que toca “ao pensamento computacional, práticas de sala e linguagens de programação Kodu e Scratch”, informa o Ministério da Educação em declarações ao semanário Expresso.

Os agrupamentos participantes poderão indicar até três professores para participar nas ações de formação, que decorrerão em sistema de e-learning durante junho e julho.

O Kodu e o Scratch são duas das mais famosas linguagens com interface gráfico, que lidam com módulos ou objetos, em vez de números ou letras. Apesar de não serem usadas profissionalmente, estas linguagens potenciam o pensamento algorítmico – por exemplo, se acontecer isto, fazer aquilo – que domina o mundo dos computadores.

A introdução dos rudimentos de programação no ensino básico pretende acompanhar algumas experiências já levadas a cabo noutros países, e poderá servir de ponto de partida para a inclusão da programação nos currículos escolares, a titulo definitivo. No Reino Unido, por exemplo, a programação já consta nos currículos do ensino básico.

Segundo dados da Comissão Europeia, em 2020 a União Europeia precisará de cerca de 900 mil trabalhadores nas áreas TIC – uma necessidade de mão de obra que ascende a cerca de dois milhões se forem consideradas todas as áreas CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

ZAP

2 Comments

  1. E de passagem façam uma limpeza na disciplina TIC, onde só ensinam a criar pastas no Windows, escrever uns textos no Word, e que só serve para dar jobs for the boys. Os alunos passam as horas de TIC a jogar ou brincar nos computadores e não aprendem nada que interesse mesmo. TIC deveria ser substituída por Programação a sério.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.