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Aliança de centro-direita vence eleições regionais em França

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World Economic Forum / Flickr

Nicolas Sarkozy, ex-Presidente francês

As primeiras sondagens à boca das urnas revelam uma vitória da aliança de centro direita na primeira volta das eleições regionais em França, que se realizaram este domingo, e uma forte derrota para o Partido Socialista francês.

Segundo a agência noticiosa espanhola EFE, as primeiras estimativas dão conta de uma vitória entre 31% e 36% dos votos da aliança entre os centristas da União de Democratas e Independentes (UDI) e os conservadores da União por um Movimento Popular (UMP), dirigido pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy.

Já as sondagens citadas pela agência noticiosa France Presse (AFP) são mais conservadoras, adiantando que a aliança UMP-UDI alcançou “entre 29,2% e 32% dos votos”.

Segundo a AFP, os partidos de esquerda receberam entre 23,2% e 32,7% dos votos e a formação política de extrema-direita Frente Nacional (FN), liderada por Marine Le Pen, teve “24,5% e 26,3% dos votos”.

Estas primeiras projeções demonstram, assim, uma derrota da FN, a quem as sondagens (feitas anteriormente ao dia de hoje) atribuíam a vitória, num contexto de forte abstenção (a rondar os 56%).

O líder UMP veio já congratular-se com a vitória nas eleições regionais parciais, considerando que o resultado “mostra o profundo desejo de uma mudança clara” da parte dos franceses.

Por sua vez, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, preferiu destacar a derrota do partido ultranacionalista FN, mostrando-se agradado com o facto de a afluência às urnas também ter sido maior do que a prevista.

A votação designará 2.054 candidatos para mandatos de conselheiros dos 101 departamentos franceses, numas eleições que não incluem as circunscrições da região de Paris, a aglomeração metropolitana de Lyon e as ultraperiféricas Guyana y Martinica.

As competências destes conselheiros são limitadas a assuntos como a proteção da infância e a atribuição de determinadas ajudas sociais, a gestão de algumas estradas, de equipamentos escolares, de certas bibliotecas e arquivos e parte da administração turística, entre outras.

/Lusa

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