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Aeroporto de Hamburgo evacuado por causa de toxina não identificada no ar

Cerca de 50 passageiros que se encontravam na zona de embarque do aeroporto de Hamburgo queixaram-se de odores estranhos e de terem tosse, os olhos a arder e dificuldade em respirar.

O Aeroporto de Hamburgo foi evacuado este domingo, depois de dezenas de pessoas apresentaram problemas respiratórios, provavelmente devido a uma substância ainda não identificada que entrou pelo sistema de ar-condicionado.

Através do Twitter, a Polícia Federal informou às 13h45 que o acesso dos passageiros ao aeroporto tinha sido aberto, mas que o trânsito aéreo ainda não tinha sido reestabelecido.

“Cancelámos todos os voos pelo menos até às 14:00, e a maior parte do aeroporto foi evacuado”, disse Karen Stein, porta-voz do aeroporto de Hamburgo.

De acordo com a porta-voz, citado pelo jornal “Bild”, cerca de 50 pessoas foram atingidas e apresentaram tosse, dificuldades para respirar ou irritação nos olhos.

A Polícia explicou que a evacuação foi orientada devido à presença de uma “substância desconhecida” no local. Segundo o site da revista “Der Spiegel”, as pessoas começaram a queixar-se de problemas na área de controle de identidade e bagagens.

Segundo alguns relatos, não confirmados, terá sido lançado um gás através das condutas do ar condicionado.

As pessoas que foram retiradas do aeroporto de Hamburgo tiveram de esperar fora dos terminais em temperaturas abaixo de zero graus.

Aeroporto de Hamburgo já foi reaberto

As operações de voo no aeroporto de Hamburgo, fechadas durante cerca de uma hora ao final da manhã, já foram retomadas e todos os terminais estão em funcionamento, lê-se no ‘site’ do quinto maior aeroporto na Alemanha.

Todos os terminais estão já abertos“, lê-se na página da internet do aeroporto, que esta manhã esteve fechado entre as 11:30 e as 12:45, hora de Lisboa, para evacuação da maior parte da unidade aeroportuária.

As autoridades rejeitam a hipótese de um atentado terrorista e os bombeiros anunciaram que encontraram um lata de gás pimenta vazia.

Este produto é vendido na Alemanha para defesa pessoal, e causa precisamente os sintomas de que se queixaram as quase 70 pessoas que receberam tratamento médico: olhos lacrimejantes, dificuldades em respirar e náuseas.

ZAP // EFE / Lusa

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