80 mil para ver Justin Timberlake no último dia do Rock in Rio

Edward Kustoff / Flickr

Justin Timberlake

Justin Timberlake

Cerca de 80 mil pessoas foram no domingo ao Parque da Bela Vista para verem ao vivo “um dos melhores performers” do mundo, Justin Timberlake, cabeça de cartaz do último dia do Rock in Rio Lisboa.

Vestido de fato preto, camisa e ténis brancos, e um chapéu preto na cabeça, o norte-americano, que além de cantor é ator de cinema, cantou, dançou e tocou guitarra e piano durante cerca de 1:30, acompanhado dos Tennesse Kids, banda e bailarinos.

Até às 23h, de acordo com a organização do Rock in Rio, entraram na “cidade do rock” cerca de 80 mil pessoas, sendo que 76% foram para verem ao vivo Justin Timberlake, que atuou pela primeira vez em Portugal.

“Um dos melhores performers do mundo”, como horas antes lhe chamou a britânica Jessie J, deu um dos espetáculos mais completos desta edição do Rock in Rio.

O músico, que lançou no ano passado “20/20”, dividido em duas partes, preparou um alinhamento com temas de todos os seus álbuns a solo.

O público respondeu com palmas, gritos e coros a canções como “Señorita”, “Rock Your Body” e “Cry Me a River”, de “Justified”, editado em 2002, “Until the end of Time” (tocado ao piano), “What goes around?comes around” (com o músico à guitarra) e “Summer Love”, de “FutureSex/LoveSound, lançado em 2006.

O concerto começou e acabou com temas de 20/20.

“Pusher Love Girl”, no qual o micro do cantor falhou, deu o pontapé de saída para o espetáculo, que fechou com “Mirrors” e com Justin Timberlake ajoelhado na frente de palco a agradecer ao público “fantástico” que o acolheu.

Pelo meio houve ainda tempo para versões de Michael Jackson, uma das grandes influências de Timberlake, com “Human Nature” e “Shake Your Body”, tema do tempo em que Michael cantava com os irmãos, e de Elvis Presley, conterrâneo de Memphis, Tennessee, com “Heartbreak Hotel”.

Palco Mundo também com Jessie J

Antes de Justin Timberlake esteve no Palco Mundo Jessie J.

Durante cerca de uma hora, de micro vestido com franjas, Jessie J deu um espetáculo que pôs a dançar, pular e cantar os milhares que pelas 22:00 estavam na “cidade do rock”.

A britânica aproveitou a ocasião para agradecer a Justin Timberlake, por um dia ter dito que ela “é uma das melhores cantoras do mundo“.

“Ele não tem noção da confiança que isso me deu. Ele é um dos melhores performers do mundo”, disse, confessando que gostava que um dia o norte-americano cantasse com ela o tema “Keep Us Together”.

Entre os seus temas, Jessie J teve ainda espaço para incluir no alinhamento canções de Bruno Mars, “Treasure”, e dos Oasis, “Wonderwall”, que o também britânico Robbie Williams tinha tocado no mesmo palco há uma semana.

A proximidade com os fãs tornou-se visível ao longo do espetáculo: cachecol de Portugal ao pescoço, gente emocionada quando se aproximou da plateia, coros a acompanhar os refrões (“Laserlight”, “Pricetag” ou “Domino”) e dança, muita dança.

“Nunca tinha visto uma plateia tão envolvida num concerto como esta, desde a frente até lá atrás”, disse.

No domingo as honras de abertura do Palco Mundo couberam à portuguesa Kika, de 17 anos, que além de temas do seu primeiro e único álbum, “Alive”, cantou ainda uma versão de “I Want You Back”, dos Jackson 5.

Para as 19h, estava prometido um concerto em dueto dos portugueses João Pedro Pais e Jorge Palma, mas o espetáculo acabou por ser do primeiro, tendo o segundo como convidado.

João Pedro Pais, acompanhado da sua banda escolheu temas como “Ninguém é de Ninguém”, “Mentira” e “Nada de Nada”. Já de Jorge Palma, ao piano, ouviu-se “Frágil”.

Em dueto, os músicos tocaram “Estás à Espera de Quê”, de João Pedro Pais, e “Encosta-te a Mim”, de Jorge Palma.

Até às 20h, pouco depois de terminar a atuação dos músicos portugueses, tinham entrado na “cidade do rock” 65 mil pessoas, de acordo com a organização.

A maior parte concentrou-se junto ao Palco Mundo para ver e ouvir, a partir das 20h15, o rapper norte-americano Mac Miller, um estreante em palcos portugueses.

O Rock in Rio Lisboa regressa ao Parque da Bela Vista em 2016. No próximo ano, o festival chega pela primeira vez aos Estados Unidos, mais especificamente a Las Vegas.

/Lusa

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