//

70 cursos não tiveram um único candidato na 2ª fase de candidaturas ao Superior

Marcello Casal Jr. / ABr

-

Um total de 626 cursos preencheu todas as vagas levadas a concurso na 2ª fase de acesso ao Ensino Superior Público, mas 70 não tiveram qualquer candidato, revelou o Ministério da Educação e Ciência.

De acordo com os dados disponibilizados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), dos 70 cursos que não tiveram qualquer aluno colocado apenas 25 não são de engenharia, agregando áreas como educação, ambiente e energia, tecnologias da informação, informática, marketing e até uma licenciatura em redes sociais.

Os institutos politécnicos estão em maioria na lista de cursos com todas as vagas por ocupar, mas também se encontram cursos das universidades dos Açores, Aveiro, Beira Interior, Évora, Minho e Trás-os-Montes.

O Instituto Politécnico de Bragança é a instituição com mais cursos “a zero”, quase todos de engenharia: 12 cursos deste instituto não tiveram qualquer candidato, e a maioria destas ofertas tinha levado a concurso, cada uma, mais de 40 vagas.

Médias do oito ao 80

No que diz respeito às médias de entrada, quatro cursos registaram na 2ª fase a nota mínima possível para aceder ao Ensino Superior Público, ou seja, 95,0 valores (numa escala de 0 a 200).

Os cursos de Turismo, no Politécnico de Beja, Línguas para Relações Internacionais no Politécnico de Bragança, Agronomia no Politécnico de Portalegre e Dietética e Nutrição no Politécnico de Bragança são os cursos que registaram a nota mínima de entrada.

Quanto às médias mais altas, a nota de entrada mais alta nesta fase de acesso foi registada pelo curso de Medicina da Universidade do Minho, com 188,7 valores, numa vaga de recolocação, ou seja, uma vaga libertada pela colocação na 2ª fase de estudantes colocados e matriculados na 1ª fase.

No top das notas de entrada mais elevadas estão ainda Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, com 188,5 valores, Medicina na Universidade de Coimbra e Engenharia Industrial e Gestão na mesma universidade, estes dois cursos a registarem 185,0 valores como nota de entrada do último colocado.

Na 2ª fase, 14 cursos registaram como última nota de entrada classificações iguais ou superiores a 18 valores.

Por outro lado, 20 cursos registaram como última nota de entrada uma classificação inferior a 10 valores, mas necessariamente igual ou superior a 95,0 valores, a nota mais baixa permitida no Ensino Superior Público, considerada positiva por arredondamento.

/Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.