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132 horas de bateria contra a alienação parental dão record do Guinness

O baterista Carlos Santos, de Castelo Branco, completou esta madrugada 132 horas e 58 minutos na maratona de bateria e ultrapassou o registo mundial do “Guinness” de 122 horas e 25 minutos, pertencente a Kunto Hartono.

Carlos Santos candidatou-se ao “Guinness World Records” para a maratona de bateria e já tinha batido o recorde nacional de 24 horas (no dia 10 de novembro), detido pelo baterista Joaquim Galhardo, de Nisa.

Esta madrugada, o músico albicastrense atingiu as 132 horas e 58 minutos, colocando um ponto final na maratona iniciada a 09 de novembro, no Fórum de Castelo Branco.

Agora, resta esperar pela homologação e reconhecimento do resultado pelo “Guinness”.

Mas o baterista de Castelo Branco atingiu ainda outro dos objetivos a que se propôs com esta maratona de bateria: mediatizar e defender uma parentalidade positiva.

O jovem, que é pai de uma criança de quatro anos, luta contra a alienação parental, que se caracteriza pelo afastamento do filho de um dos progenitores, provocado normalmente pelo outro pai, titular da custódia.

“Estou aqui a bater com toda a força pelo direito de todas as crianças e de todos os pais e contra a alienação parental”, disse o baterista à agência Lusa.

Pouco antes de terminar a maratona, que foi acompanhada por centenas de pessoas, Carlos Santos dedicou umas curtas palavras a todos os músicos que o acompanharam ao longo desta semana e ao público que lhe deu força e incentivou a continuar: “Dizem-me és o maior. Não. Somos todos os maiores”.

ZAP / Lusa

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